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Fortaleza da Barra, além de defender as riquezas que iam para Portugal como
ouro, prata, cana de açúcar e outros produtos, também defendia o tráfico de
escravos no litoral de Paranaguá. A chegada, e a saída de muitos navios
negreiros era feita pela baía de Paranaguá, sob o olhar dos homens que serviam
naquela área estratégica de defesa do litoral. Com seus canhões apontados para
a baía, nenhuma embarcação, sendo pirata, corsário, ou de outro país que não
tivesse autorização de Portugal para comercializar poderia passar. O transporte
era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Amontoados,
em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os
corpos eram lançados ao mar.
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